sexta-feira, 30 de abril de 2010



O restaurante Kilograma acaba de inaugurar seu rodízio de pizzas, que conta com mais de 40 opções doces ou salgadas.

Entre os sabores, destaca-se a Caprese, que leva molho pomodoro, tomate, mussarela de búfala, manjericão e azeite. Outras boas pedidas são a Parmegiana com molho, mussarela, ovos, berinjela, presunto e parmesão, e a Maravilha, feita com creme de leite, chocolate e confetes.

Rua Visconde de Pirajá, 644 – Ipanema
Tel: 3289-5400


O Domenico mudou sua decoração para o estilo vintage, com rádios de diferentes épocas nas paredes, e inaugurou seu bar, que passa a servir bebidas e comidinhas indicadas para o novo happy hour da casa, a partir das 19h, com direito a drinque de cortesia na primeira hora.

Sob a tutela de Luiz Flavio Tupinambá, a casa serve drinques tradicionais como mojitos, Limoncello Royal e o Aperol Spritz, que leva prosecco, licor de laranja e soda. Sete rótulos de cerveja, como Stella Artois, Xingu e Therezópols, também destacam-se ao lado de destilados e licores, além de mais de 60 rótulos de vinhos de diversos países que são armazenados na adega.

Para acompanhar, o chef Túlio Colonese criou os stuzzichini, entre opções como Presunto San Danielle e Gamberi e Pesci Fritti (camarões e peixes empanados com molho tonkatsu - foto), o filé de cordeiro aperitivo acompanhado de torradinhas ao alecrim e as linguiças de cordeiro com molho de tangerina e mostarda escura. Outros destaques são a sopa fria de tomates e manjericão, o Panini Calabrese (sopressata com cebola caramelada e tomates) ou o risoto de camarão com queijo burrata.




Rua Dias Ferreira, 147 – Leblon
Tel: 2239-6614



Composta tradicionalmente por goiabada e queijo minas, a sobremesa Romeu e Julieta ganha uma nova versão no Samoa: o harumaki de goiabada cascão com queijo minas (foto).

O Samoa, possui, além da culinária nipônica, pratos tailandeses, indianos, vietnamitas, saladas e pizzas, sem falar nas opções de vinhos espumantes, sucos e cervejas. Dentre as robatas, destacam-se sabores como filé mignon, frango, camarão, batatinha e shiitake, além da opção "monte o seu", na qual se pode escolher entre oito tipos diferentes de ingredientes, entre carnes e legumes, para montar seu espeto.

Rua Cupertino Durão, 79 – Leblon
Tel: 2259-4000
Horário:



O Bazzar de Ipanema apresenta uma nova carta de vinhos, que traz 30 novos rótulos, totalizando 65 itens. São vinhos tintos, brancos, rosés e espumantes nacionais e internacionais. Entre eles está o Cave Geisse Brut, vindo de Pinto Bandeira (RS), o francês Pouilly-Fumê "Les Logères" e o português Dão Encruzado.

Um dos destaques é o Magrez-Aruga Koshu (foto), do Japão, que é harmonizado com pratos de inspiração oriental, tais como o salmão ao molho saquê, o teriyaki com arroz oriental, gergelim, cogumelos e passas e o Trio de Tartar (salmão na mostarda, namorado com nuoc cham e atum com teriyaki).
Rua barão da Torre, 538 – Ipanema
Tel: 3202-2884
Horário: 12h à 1h


Apostando nos sabores típicos brasileiros, o Zuka reformulou seu cardápio para 2010. Na composição, a chef Ludmila Soeiro trabalhou com ingredientes como a tapioca, o aipim e o feijão de corda, além de dar novas roupagens aos queijos de cabra, coalho e ricota, que podem vir acompanhados por massas e grelhados.

No almoço, as sugestões de entrada são os dados crocantes de tapioca com queijo coalho e geleia de pimenta ou o carpaccio de polvo. Para o prato principal, aposte no creme de aipim com camarão e perfume de gengibre, o feijão de corda do nordeste, o steak au poivre com batata sautée ou o espaguete ao pesto de rúcula e tomate seco. Para a sobremesa, a dica é a mandioca com coco e caramelo.

No jantar, a novidade fica por conta da panelinha de vatapá com chips de raízes crocantes, enquanto que, no prato principal, o bacalhau mug com batatas cozidas, o nhoque de salmão e aspargos, o risoto de vegetais e o shiitake grelhado são as dicas.


Rua Dias Ferreira, 233 – Leblon
Tel: 3205-7154

O Bibi Sucos lança seu novo cardápio para a unidade da Barra. São grelhados e sanduíches que contam com ingredientes como filé de salmão, bife de chorizo, omeletes variados, cordeiros e alguns dos sabores clássicos de sucos da casa.

Entre as opções, há o Hambúrguer Fraldinha, o qual é composto por queijo derretido, finas fatias de presunto parma, alface e tomate. Além desse, há o Hambúrguer de Leste (queijo, Chanclich, folhas de rúcula e tomate picado) e grelhados como o filé mignon, no qual o cliente pode optar entre dois acompanhamentos e um molho. Os hambúrgueres são no pão tradicional ou australiano e vêm acompanhados de batata frita, anéis de
cebola.

Av. Olegário Maciel, 493 – Barra da Tijuca
Tel:2493-6033


Por: Janaina Taule, Rodrigo Hospodar, Stefano Typaldo

Gastronomia e culinária - Cliente-espião (Avaliador)



Alvo: Restaurante “Banana Jack” Ipanema

O objetivo principal deste projeto é medir os fatores que influenciam na satisfação do cliente ao adquirir um produto ou serviço, desde a apresentação visual da loja até a qualidade percebida no atendimento. A missão é se passar por cliente para "espionar", avaliar e relatar a qualidade dos serviços prestados por seus funcionários. Analisaremos o atendimento por completo. Este projeto foi dividido basicamente em quatro partes (etapas): recepção, atendimento, higiene e resultado final.

O alvo deste projeto foi o restaurante da Zona Sul carioca “Banana Jack” que fica na Rua Jangadeiros, número 06, Ipanema. O restaurante é conhecido por seu exclusivo cardápio de “Fun drinks” com grande variedade de chopps e drinks, e sua variedade de hambúrgueres recheados. O cliente pode se divertir com games, fliperamas e pinballs espalhados pela casa, que ainda possui um Telão e 5 Tv's de plasma transmitindo os principais eventos esportivos: regionais, nacionais e estrangeiros.Para comemoração de eventos e aniversários, foi criado um ambiente exclusivo, o Jack’s Cage (a jaula do Jack) com bar exclusivo para convidados. Todas as segundas têm uma banda tocando ao vivo os clássicos do rock!

Atendimento inicial (recepção):

Cheguei ao restaurante às 19h20minh do domingo, día 12 de abril. Fui recebido com muita simpatia na porta pela assistente. Assim, que me acomodei na mesa chegou o garçom Lucas se apresentando com cordialidade. Ele demonstrou bom conhecimento sobre o cardápio oferecido sabendo informar seu conteúdo, sabia do que estava falando, o que ajudou na minha decisão. Começaram com o pé direito!

De cara pedi um chopp exclusivo com sabor de banana (Banana Jack Beer), confesso, com certo receio do que estaria por vir. Logo após pedi meu sanduíche, o “Rumble in the Jungle”.

Atendimento:

A cozinha foi eficiente e não demorou muito para chegar o pedido, levando em consideração que se trata de um restaurante cheio em pleno domingão. Vamos a melhor parte: O tão aguardado chopp de banana! O símbolo da casa, de fato, surpreendeu! Exótico e cremoso, muito melhor do que eu poderia imaginar.

O prato veio bonito e bem servido fazendo juz às imagens ilustradas. Mais pontos para o garçom graças a sua simpatia, rapidez e prontidão do serviço. Ofereceu a sobremesa!

Ao final, perguntei sobre as formas de pagamento. Paguei em dinheiro mesmo, sem muita demora como é de praxe de casas cheias.

Higiene / ambientação:

O ambiente me agradou desde o começo. Gosto do estilo da casa, que lembra mais um bar australiano. O jogo de idéias é bem interessante associando o nome dos pratos com esse contexto. Design de bom gosto e de acordo com a temática adotada!

A limpeza e higienização foram aprovadas! Avaliando desde os talheres até, claro, o banheiro. Agradou aos olhos. Parece-me ser um ambiente bem monitorado e supervisionado com boa gestão.

Resultado final:

Demonstrou ter diferencial, fator esse, que eleva o potencial de empreendimentos em geral. Posso afirmar que seus funcionários foram muito bem treinados. O segredo é simples: “antes de qualquer coisa, ofereça um bom atendimento”, funcionou.

Sucesso! Saí satisfeito e com uma bela imagem da empresa.

Por: Guilherme de Almeida Passos

Esportes de areia




FUTVÔLEI IPANEMA

O futvôlei é um esporte originado nas praias cariocas por volta de 1960, que se expandiu e já é praticado na Holanda, Itália, França, Grécia, Tailândia, Portugal, Canadá, Estados Unidos, Havaí, Argentina, Uruguai, Espanha, Suiça e Áustria.
O esporte começou a se espalhar pelo resto das ruas de Copacabana; em 74 chegou ao Leme e em 75, foi levado pra Ipanema e contou com a adesão de jogadores profissionais. A partir dos anos 80 o futvôlei teve grande desenvolvimento chamando atenção da imprensa e o interesse de patrocinadores, assim, em 84, a televisão descobre o futvôlei em Ipanema e promove desafios e disputas interestaduais com prêmios aos vencedores.
“Sabado com sol e sem vento, dia ideal para o Futvolei!” Pedro farias jogador de futvolei em Ipanema.
É praticado numa quadra na areia de 9X18m, muito parecida com a de vôlei de praia, a quadra é dividida ao meio por uma rede com 2,20m de altura.
Pode ser jogado por duplas ou times de quatro; a bola deve ser tocada com qualquer parte do corpo, menos braços e mãos, assim como no futebol. Cada time tem direito a tocar três vezes na bola, sendo que não o mesmo jogador, passando-a no terceiro toque para a quadra adversária. O jogo é disputado por sets de 18 pontos sem vantagem.
Hoje em dia o futvolei virou febre nas areias do Brasil, principalmente as cariocas que chegam a ocupar todas as redes da orla.
Na década de 80 é que surge o futvôlei feminino nas quadras da Miguel Lemos, em Copacabana. A presença feminina nos torneios, exibições, filmagens, partidas mistas e competições só cresce a cada ano, já que o futvôlei é um esporte mais “delicado” que o futebol pois não tem contato direto entre as competidoras; assim abrindo mais portas do que outros esportes para elas.

Curiosidades:
-O melhor jogador de todos os tempos no futevôlei chama-se Renan Lemmers (Rio de Janeiro, Brasil).
- O praticante mais famoso de futevôlei chama-se Romário de Souza Farias ou o 'Baixinho' (Tetra-Campeão no futebol com o Brasil em 1994).

Fonte: www.melhorespraias.com.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/Futev%C3%B4lei


Por:
Ligia Barbosa
Marcelo Baars
Rouseleide Ferreira
Tirsa Guimarães

Esportes de areia.


Slackline Rio


O Slackline, mais chamado popularmente como Corda Bamba, é um esporte relativamente novo, que começou a virar moda aqui no Brasil há pouco mais de nove anos. Para se praticar este esporte é necessário alguns equipamentos específicos, o mais básico pode consistir de uma fita tubular de espessura fina, com mais ou menos 12 metros, dois pontos para ancoragem, a uma altura de menos de cinco metros, mosquetões e uma fita extra, só para garantir, não se esquecendo de ter alguém que conheça e domine o assunto para não haver nenhum acidente.
Existem ainda algumas vertentes do Slackline, como o Longline com distâncias acima de 15 metros, o Trickline onde acontecem manobras em cima da corda, o Highline que é praticado acima de 5 metros, Shortline de 30cm a 1m de altura, ideal para iniciantes e o Islandliner que é montado sobre a água podendo variar a altura. O Slackline pode ser montado tanto a 1 metro quanto a mais de 200 metros de altura, sendo que em alturas consideráveis, a pessoa que pratica tem que estar
devidamente equipada, exigindo em sua montagem, técnicas de segurança e conhecimentos de alpinismo.
Este esporte trabalha muito bem mente e corpo, pois necessita de concentração e equilíbrio. Além de ser uma diversão, trabalha os músculos abdominais, as pernas e a lombar e também alguns músculos dos pés que quase nunca são estimulados. Mais praticado por escaladores, o Slackline vem chamando atenção de vários grupos, como praticantes de yoga, surfistas e também dos curiosos, é claro. Existem vários Slackpoints, como são chamados os lugares para pratica deste esporte, no Rio de Janeiro;
Alfabarra - localizado em frente ao retorno antes de chegar à reserva, possui vários coqueiros e uma grama excelente;
Pepe - localizado em frente ao Hotel Praia Linda na Av. Sernambetiba ao
lado da guarderia de windsurfe, possui diversos coqueiros para esticar as
fitas, excelente local com quiosque ao lado e bastante freqüentado,
espaço para até cinco slacklines em pontos diferentes;
Corte Canta Galo - canteiro central do corte;
Lagoa – Rebouças - gramado central descida do túnel Rebouças;
Leme - na ponta do Leme existem diversos coqueiros para slackline,
shortline e trickline;
Niterói - no final da praia de Itacoatiara pegando a trilha de 15 min pelo parque, somente para Slackliners experientes;
Praia do Flamengo - próximo ao Porcão Rios, ao lado da musculação ao ar livre, diversas arvores e um visual espetacular do Morro da Urca;
Porém em Ipanema, entre os coqueiros do posto 10, este esporte é mesmo uma febre, neste cenário deslumbrante tendo como plano de fundo o morro dois irmãos, vários praticantes se reúnem proporcionando um clima descontraído, agradável e saudável. Não há contra-indicações, todos podem praticar é só ter coragem.

Fonte: www.slackbrasil.com/slackpoints.php
www.viacrux.net/Index/03Artigos/artigo045.htm
www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=12&idnot=14803

Por:
Ligia Barbosa
Marcelo Baars
Rouseleide Ferreira
Tirsa Guimarães

terça-feira, 27 de abril de 2010

A crise de 1929 e a crise de 2008 ( mais uma vez Keynes e Smith)




A crise de 1929 foi a primeira grande crise do capitalismo. Na época vigorava o liberalismo (olha o Smith por aqui mais uma vez), no qual o mercado financeiro ditava suas próprias regras (a mão invisível do Smith, não a do cimena mas sim a do mercado). Os EUA ofereciam altas taxas de juros para financiar seu crescimento, o que atraiu investimentos do mundo inteiro, gerando uma grande especulação financeira. Os preços das ações das empresas dispararam além do seu valor real. Além disso, o crédito era farto e eram promovidas campanhas de venda a prazo, estimulando o consumo em massa. Porém, a oferta continuava muito superior à procura, por causa do aumento da produção que agora era industrializada. Por conta disso, quando a primeira empresa faliu, capitalistas começaram a vender suas ações sem encontrar compradores. No dia 24/10/1929 (a Quinta-feira Negra) lotes de ações foram oferecidos na Bolsa de Valores sem que ninguém as quisesse comprar e viraram pó. Os preços das commodities despencaram em seguida, o que levou a uma quebradeira geral da economia americana, com aumento do desemprego e recessão mundial. As falências e a falta de investimentos que se seguiram fizeram com que os que possuíam dinheiro os retirassem dos bancos, guardando em casa ou comprando ouro. Isso causou a segunda onda da crise: a de crédito, que culminou em 1931, com o fim dos empréstimos entre os bancos, quebradeira deles e a necessidade da intervenção do Estado para regular o mercado (qualquer mera semelhança com 2009, não é obra de ficção e sim da realidade). Foi neste contexto que as idíeas de Keynes foram bem aplicadas. Keynes nasceu para esta crise.....Era o homem certo, na hora certa.....que me desculpe Obama, but he is the guy !!!
Mas o tempo passou, o mundo mudou, o Estado diminui, o mercado cresceu e Smith voltou a passear por aqui e estava adorando essa época de juros baixos e de liberalismo, muito liberalismo. Bancos emprestavam às financeiras com fartura e estas emprestavam a terceiros para a compra de imóveis, sem que houvesse uma avaliação correta do risco: o chamado crédito Ninja (No Income, No Job and [no] Assets). Havia também muita gente que hipotecava seus imóveis com base na superavaliação deles: recebiam muito dinheiro, com amortização barata. Quando os juros voltaram a subir, os preços dos imóveis caíram (pela diminuição da procura), mas as dívidas permaneceram no elevado patamar inicial da avaliação, só que agora com juros altos. Os devedores não conseguiram honrar suas dívidas e tiveram que devolver seus imóveis às financeiras. Estas, porém, não conseguiam revendê-los, já que os juros subiram. Tinham então papéis nas mãos que nada valiam e imóveis custando muito menos do que na época dos empréstimos. Em função disso, houve uma crise de confiança no mercado, onde as instituições financeiras pararam de emprestar entre elas, porque tinham medo de que a outra tivesse esses ativos podres. O resultado foi a falência e pedidos de concordatas das financeiras e a falência dos bancos que emprestaram dinheiro para essas financeiras e nada receberam de volta. Novamente fala-se na regulação do mercado, desta vez a nível mundial, já que a crise afetou o mundo como um todo, porque praticamente todas as instituições financeiras dos países desenvolvidos tinham esses créditos podres.
Dentre as crises financeiras registradas nos últimos anos, a crise do subprime foi a que se prolongou por mais tempo, além de ter atingido praticamente todas as regiões do mundo. A velocidade e intensidade de propagação dessa crise, após a quebra da Lehman Brothers, ao menos em parte podem ser vistas como conseqüência da globalização.
O cenário mundial que antecedeu a crise era de alta liquidez nos mercados financeiros internacionais, com crédito abundante e juros altos. Para alguns economistas eram as premissas que sustentavam uma bolha no mercado de crédito. A bonança mundial foi interrompida a partir do expressivo aumento da inadimplência no mercado hipotecário norte-americano, que já davam sinais de problemas desde o início de 2007, e de seus impactos sobre os instrumentos de crédito derivados. Veja o gráfico da inadiplência das hipotecas americanas ao lado.
Neste contexto, as instituições financeiras de hipotecas americanas começaram a falir pois não conseguiam arcar com seus prejuízos e, juntamente, carregaram consigo as outras intuições financeiras que forma a complexa rede bancária americana, como foi o caso do Lehman Brothers.
As incertezas e a instabilidade predominaram nos mercados e investidores do mundo inteiro procuraram se desfazer de ativos de maior risco em busca de investimentos considerados mais seguros. A liquidez do mercado internacional foi drasticamente reduzida e a volatilidade dos mercados alcançou níveis altos historicamente.
A partir da crise financeira desencadeou-se uma forte crise na economia real. Com a retração no crédito, houve um impacto direto sobre a expansão dos investimentos e do consumo das famílias que, no momento seguinte, gerou desemprego. Este ciclo sozinho é suficiente para sustentar a recessão nos países mais afetados. O caminho encontrado pelas nações para resolver o problema de liquidez, conseqüentemente a recessão, foi o de injetar dinheiro via empréstimos a instituições financeiras, aumento no investimento público, diminuição nas taxas de juros. Veja no gráfico ao lado. O Brasil, que não possuía ou tinha poucos desses créditos, sofreu somente uma “marolinha” do tsunami que afetou a economia mundial. Isso se deve, em grande parte, às severas exigências do Banco Central e de outros órgãos, como a CVM, para a contratação de operações financeiras no país.

Ser ou não ser? Eis a questão




Por Claudio Melo Rocha Santos
Ana Paula
Thiago Albuquerque
João Pedro Pettezzoni

Diz-se em Economia que a história é movida por ciclos e cada ciclo tem o seu apogeu e o seu declínio. Ao chegar ao ponto mais baixo existe uma ruptura daquela era e início de um novo predomínio. Ao darmos um passeio pela história da economia nos deparamos com uma abrangência de idéias e escolas de pensamento. O mais interessante é que cada um deles teve o seu momento de destaque. Podemos dar alguns exemplos:
Inicialmente surgiu um rapazinho chamado Adam Smith, filósofo e economista, ou economista e filósofo. Era totalmente liberal...calma...não estamos falando de sexo, drogas e/ou rock and roll.....mas ele pregava que tudo deveria ser desvinculado, que o estado não deveria interferir em nada e que o mercado se regularia sozinho....muito doido não. E tudo isso em pleno século XVIII. Será que ele fumava ?????
Bem mais novo que o “doidão” Smith surgiu no século passado, um camarada (nem tanto socialista assim) chamado John Maynard Keynes, esse tiozinho inglês deveria achar o colega Smith um tanto quanto desregrado e desgarrado, Keynes devia ter pensado.........além de fumar muito, o Smith devia beber muito malte escocês, pô o cara é muito louco “pra” pensar numa economia assim, isso não vai dar certo nunca!!!! Como podem dar ouvido a alguém que usa Kilt e toca gaita de fole........... Sim Smith era escocês. Para o tiozinho inglês o Estado deveria ser intervencionista, regulador e controlador do fluxo monetário.

Quem você queria ter como pai: o doido do Smith ou o pentelho do Keynes ? Quem estava certo?

As idéias de Keynes reinaram de forma absoluta a partir de 1929, o ano da grande crise, (tú deve tá pensando: Pô o tiozinho era sinistro!!!!) até a década de 70 quando problemas começaram a afligir as economias estadunidense e britânica no início da década. Depois de 30 anos de desempenho brilhante – as economias capitalistas emitiam sinais de fadiga estrutural. A Golden Age agonizava (Era Dourada – entre o fim da Segunda Guerra Mundial e o início dos anos 70 do século passado – conviveram em harmonia o crescimento rápido, a baixa inflação, reduzidas taxas de desemprego, aumento dos salários reais e integração das massas aos padrões modernos de consumo e convivência). Ainda nos anos 50, tempo de esplendor e glória das políticas keynesianas e do Estado de Bem-Estar, o libertarianismo de Friedrich Hayek e o monetarismo de Milton Friedman formaram a comissão de frente da ofensiva contra “os inimigos da liberdade econômica”. Na década de 70 surgem os neoliberais (ou seja, uma volta à Adam Smith), tendo em Milton Friedman o seu maior expoente. Criticavam a capacidade do Estado em regular o ciclo econômico.......
Pausa para pensamento: Será que o movimento hippie tem alguma coisas haver com isso.....Tõ dizendo....o Smith devia fumar alguma coisa....é muito coincidência....... a essa altura Friedman já deve ter trocado a gaita de fole pela gaita e não usaria mais o kilt....ficaria sem ele, peladão, peladão........na cabeça dele pairava uma certeza.....Smith fumava e muito!!!!! e todo aquele liberalismo poderia dar certo.
Nesta mesma época tivemos o aparecimento da “Dama de Ferro” e do “Cowboy”, no limiar dos anos 80, a eleição de Margaret Thatcher no Reino Unido e Ronald Reagan nos Estados Unidos refletiu o desconforto das classes abastadas e médias com a estagflação. As cargas tributárias elevadas, o excesso de regulamentação e o poder dos sindicatos eram, sem dúvida, os responsáveis pelo mau desempenho das economias.
A famosa Curva de Laffer garantia que a sobrecarga de impostos sufocava os mais ricos e desestimulava a poupança, o que comprometia o investimento e, portanto, reduzia a oferta de empregos e a renda dos mais pobres. Com o objetivo de induzir a expansão de setores escolhidos ou de proteger segmentos empresariais ameaçados pela concorrência, os governos distorciam o sistema de preços e, assim, bloqueavam os mercados em sua nobre e insubstituível função de produzir informações para os agentes econômicos.
A esta altura o bloco socialista/ comunista se desfez, o único grande país ainda comunista/socialista é a China, o capitalismo se desenvolveu e consolidou-se e mesmos as bolhas/ crises (Indonésia, Rússia, Tigres Asiáticos e Japão) não foram capazes de derrubá-lo. As corporações globais passaram a adotar padrões de governança agressivamente competitivos. Entre outros procedimentos, as empresas subordinaram seu desempenho econômico à “criação de valor” na esfera financeira, repercutindo a ampliação dos poderes dos acionistas. Aliados aos administradores, agora remunerados com bônus generosos e comprometidos com o exercício de opções de compra das ações da empresa, os acionistas exercitaram um individualismo agressivo e exigiram surtos intensos e recorrentes de reengenharia administrativa, de flexibilização das relações de trabalho e de redução de custos. Berrava-se aos 04 cantos da terra; “ o Estado não precisa participar da economia. Tem sim que se preocupar com funções vitais à sociedade: educação, saúde, segurança e infra-estrutura”.
Agora tú “tá” pensando: Smith “tava” certo. Pior que Estado só Estado Pobre e Miserável....
Como podemos observar a história econômica é recheada de ciclos, onde o Estado é amado ou odiado. Keynes saiu de salvador da pátria à intervencionista e hoje retorna à literatura econômica com muita força e defensores, pois no auge da euforia capitalista, onde estávamos cada vez mais liberais, mais smithianos, ocorre a crise do subprime e junto dela a questão da liquidez do sistema bancário e o risco de quebra de várias empresas sobretudo aos automobilísticas.

O que se viu foi o Governo ajudando as empresas e o sistema bancário para que os mesmos não se quebrassem. Se fossemos pela ótica da mão invisível....queixaríamos quebrar ????? Teríamos coragem de deixá-los à sorte do mercado ? E a recessão e o desemprego...Chamem Keynes... e rápido enquanto ainda dá tempo

Com isso meu amigos vale a pena pensar : Fumo d+ e bebida d+ (mesmo que importado da Escóia) podem ser prejudiciais ao bolso e a bolsa. Mas vale a pena beber algum chopp (que seja Brahma pelo menos) e se for fumar que seja do lado de fora do estabelecimento pois lá dentro não pode mais por que o Estado não deixa e não se esqueça, a partir de 22:30 costuma ter lei seca, por que beber e dirigir o Estado também não deixa......e nada de parar o carro no meio do caminho para “aliviar”, pq o Estado tb não deixa.
- “Eta” Estado chato. Alguém pode chamar o Smith ?????
Mas você não vai querer esta passando na rua com a sua namorada na hora que o cidadão parar o carro perto de vocês para dar uma aliviada....Pô, alguém pode chamar o tiozinho????
Com isso nos parece razoável uma mistura dos dois sistema. E finalizamos a coluna com a definição de Capitalismo feita pelo do historiador Fernand Braudel:
“O erro mais grave (dos economistas) é sustentar que o capitalismo é um sistema econômico... Não devemos nos enganar, o Estado e o Capital são companheiros inseparáveis, ontem como hoje”.


Por Claudio Melo Rocha Santos
Ana Paula
Thiago Albuquerque
João Pedro Pettezzoni

“Tudo começou em um dia de verão carioca”





A Koni Store foi a primeira temakeria no Rio de Janeiro, foi criada por Flávio Berman e Michel Jager que tiveram a idéia de abrir uma temakeria quando voltavam para casa depois de um dia de praia em Ipanema.

A comida é japonesa, mas a inspiração veio do verão carioca e virou “febre” na cidade maravilhosa, se tornando “point” dos cariocas seja na hora do almoço, um lanche à tarde, depois da praia ou mesmo um “pós-night”.

A primeira loja foi inaugurada no Leblon, um dos bairros mais luxuoso e badalado da cidade, ao lado da praia e de pontos de badalação dos jovens cariocas, uma estratégica vencedora adotada por seus fundadores.


Todas as lojas possuem uma decoração bem despojada, com bancos e mesas ao ar livre e balcões na estrutura aonde são preparados os deliciosos konis. A cor vibrante, o laranja, que possuem as lojas é uma marca da Koni Store.

Os produtos oferecidos são os mais diversos, incluindo konis doces. Só para deixar você, leitor, com água na boca e um gostinho de querer experimentar vamos citar alguns de nossos produ

*Koni de Morango com Nutella – pedaços de morango com Nutella e arroz doce em casca biscotti

Não foi somente o lado da culinária japonesa que fez do Koni Store um sucesso hoje, mas também a idéia de transformar a comida japonesa em fast-food, com um clima e um ambiente despojado que é a cara do público carioca.

O Koni hoje é visto não somente como uma excelente opção de culinária, mas também uma opção de lazer, de roda de bate papo entre amigos e casais.

Com um horário de funcionamento que se estende até a madrugada não deixa ninguém na mão, ou melhor, com fome.

Caro leitor espero que tenha despertado em vocês o interesse em conhecer o grande sucesso Koni Store, para quem não nos conhece ainda visite nosso site (www.konistore.com.br) e procure a loja mais próxima de você e para quem já nos conhece faça já parte de nossas redes sociais que vocês encontram em nosso site e mantenha-se informado de todas as novidades e promoções do Koni.

Por:ANDRÉ VALENTE TAVARES

EsAEx – A Escola de Administração do Exército




A Escola de Administração do Exército (EsAEx), criada em 1988, está localizada em Salvador – BA e é um estabelecimento de ensino que tem como objetivo preparar recursos humanos para o Exército Brasileiro, nas áreas de Administração, Ciências Contábeis, Direito, Magistério, Informática, Economia, Psicologia, Veterinária e Enfermagem.

Os cursos da EsAEx inicialmente eram ministrados para oficiais e graduados de carreira do Exército, mas com a criação da lei nº. 7831 em 1989 instaurou-se o Quadro Complementar de Oficiais, que diz respeito a um processo de formação de novos oficiais para a instituição.

Com a implantação do Quadro Complementar de Oficiais, o exército possibilitou um importante passo na otimização dos serviços de recursos humanos, pois com o mesmo admite profissionais especializados e capacitados para atuar na carreira militar.

Desde 1992 a escola admitiu também em seu quadro de formação as mulheres, desde então, a Escola forma anualmente homens e mulheres com formação em distintas áreas do conhecimento, oriundos das mais diversas instituições de ensino superior reconhecidas pelo Ministério da Educação, que aprovados em concurso de âmbito nacional, passam pelo Curso de Formação de Oficiais - o CFO/QC, para desempenhar e assumir as responsabilidades e funções de oficial do Exército, de acordo com suas especialidades.

O ingresso para o Quadro Complementar de Oficiais, se dá como já citado acima por meio de concurso público que usa como etapas, um exame intelectual, dividido em duas partes, sendo a 1ª uma prova de conhecimentos gerais que tem como disciplinas abrangidas: Língua Portuguesa, História do Brasil, Geografia do Brasil e Idioma Estrangeiro (Inglês ou Espanhol) e na 2ª parte uma prova de conhecimentos específicos para área que se destina o candidato. Após, os candidatos aprovados na primeira seleção passam por um exame de saúde e também por um teste de aptidão física composto de flexões de braço, abdominal e corrida de 12 minutos, e após isso a uma comprovação dos dados biográficos e uma revisão médica.

O Exército, durante o curso, fornece ao aluno alimentação, salário, alojamento e instrução, compatíveis com o posto de primeiro-tenente. A carreira do oficial do Quadro Complementar está estruturada desde o posto inicial de primeiro-tenente até o de tenente-coronel, os salários giram hoje entre 6 mil Reais e 11 mil Reais para as funções designadas acima respectivamente.

O Curso tem duração aproximada de oito meses e nesse período são ministradas instruções militares básicas e instruções específicas que visam adaptar o candidato em si e também seus conhecimentos as necessidades do Exército.

As vagas são limitadíssimas e a concorrência bastante acirrada. No último ano podemos verificar uma média de 150 a 170 candidatos por vaga em cada área específica de atuação.

As etapas do concurso se dão em diferentes meses do ano, desde a publicação do edital até o início efetivo do curso na EsAEx.



Fonte: www.esaex.ensino.eb.br

PLANEJAMENTO DE CARREIRA


Uma carreira deve ser vista como um negócio. Existe um objetivo que é a obtenção de lucro, existe um mercado onde se pretende atuar, existem clientes para serem conquistados e também uma estrutura precisa ser desenvolvida e atualizada a todo instante para evitar que fique obsoleta. Este é o seu produto. O profissional deve enxergar seu empregador como se ele fosse um cliente que deseja adquirir algo útil.
O primeiro passo é juntar a maior quantidade de habilidades e competências. Essa deveria ser a preocupação de todos que desejam se inserir no mercado de trabalho, e o quanto antes isso fosse sua meta, mais bem preparado estaria esse profissional ou futuro profissional. Portanto, o ideal é começar a se preocupar em planejar sua carreira desde já, mesmo que ainda na universidade.
Já que a competitividade no mercado está cada vez maior, tornou-se comum os profissionais adotarem certas atitudes e investimentos acadêmicos para garantirem a manutenção de seus empregos. Existe uma ação que uma vez bem estruturada pode ser uma grande aliada para atravessar os percalços do cotidiano no trabalho, o planejamento de carreira.
É importante traçar metas, perceber quais habilidades e fraquezas pessoais além de avaliar a conjuntura econômica e tendências do mercado. A auto avaliação é de extrema importância já que não basta apenas reconhecer suas qualidades pessoais, mas principalmente quais as suas limitações. Agindo dessa forma é possível estimular e aperfeiçoar as competências, potencializando-as. Conhecendo suas limitações é possível tomar certas atitudes a fim de reverter essa situação. Os objetivos devem ser traçados proporcionando ascensão profissional. Com metas pré estabelecidas fica mais fácil não esmorecer diante de desafios e obstáculos. É de suma importância ficar atento às mudanças no cenário econômico e financeiro mundial, bem como às tendências do mercado.
É possível elaborar um plano básico de marketing pessoal e profissional para estudantes universitários. O objetivo deste plano é dar uma vantagem competitiva ao estudante, preparando-o antecipadamente para posicionar-se de maneira adequada no mercado de trabalho. Assim, conseguirá enfrentar de maneira competitiva outros profissionais que estejam eventualmente buscando uma inserção no mercado.
Existem tendências de mercado provocando mudanças na forma como as empresas estão buscando o “novo profissional” para atender suas necessidades e de seus clientes. Estas empresas não mais oferecerão o emprego tradicional, e sim oferta de trabalho, cobrando dos profissionais apenas o resultado, independente do modo como será feito. Precisam de homens e mulheres que tenham um perfil mais empreendedor e menos voltado para tarefas repetitivas e habituais.
Quando um jovem universitário começa a traçar efetivamente seus passos para entrar no mercado de trabalho dentro de uma carreira, geralmente carrega dentro de si muitas dúvidas, são muitos quês e por quês. Para minimizar e ordenar esses por quês o melhor caminho é desenvolver um -Plano de Carreira-, que nada mais é do que uma estratégia de “guerra” para entrar no mercado de trabalho com o máximo de embasamento. Podemos dividir o plano de carreira em dois conjuntos de ações: o desenvolvimento das competências essenciais a todo profissional moderno; e a utilização de ferramentas de marketing para promoção pessoal e profissional.
Fonte:BlogTecnologia
Etapas para implantação do plano de marketing pessoal
Primeira etapa – Defina objetivos pessoais e profissionais, bem como metas para serem atingidas a curto, médio e longo prazo. Nesta etapa, busque fazer uma reflexão pessoal, analisando em que ponto está sua vida profissional e pessoal, bem como onde pretende chegar.
Segunda etapa - Pesquise, analise e estude seu mercado de trabalho, seus concorrentes e seus futuros clientes (pessoas ou empresas). Desenvolva uma marca pessoal e também defina produtos ou serviços que irá oferecer ao mercado.

Terceira etapa – Faça uma análise e desenvolva suas competências pessoais que são essenciais ao mercado, como por exemplo:
• Auto-motivação;
• Bom humor ;
• Relacionamento interpessoal;
• Capacidade de produzir conhecimento;
• Liderança;
• Criatividade.
Quarta etapa – desenvolver material de divulgação para promoção de seu negócio ou carreira. Utilize cartão de visita e, se necessário, um folder de forma criativa e dinâmica.
Quinta etapa – criação de um site pessoal, blog ou comunidade, onde poderá divulgar um portfólio de realizações relevantes. Utilize o grande potencial da Internet, como a criação de grupos e outros recursos da rede, que podem promover sua carreira.
Sexta etapa – o desenvolvimento de seu networking, ou rede de relacionamentos, será fundamental para promoção de sua carreira. Ao longo de sua passagem pela universidade, o estudante deve estabelecer vínculos com pessoas e profissionais que podem ter uma influência importante em sua carreira no futuro.
Sétima etapa – criação de um sistema de relações públicas, para promover sua carreira junto ao mercado e ao público em geral. Elaboração e publicação de artigos e trabalhos acadêmicos em sua área, participação em associações e outras atividades que podem trazer evidência a sua pessoa.
Estas são as etapas básicas para implantação de um plano de marketing pessoal para universitários. Nesta fase de promoção de uma carreira profissional, é necessário contar com toda a ajuda e orientação possível. Por isso entrevistamos o professor da Universidade Cândido Mendes, Luiz Eduardo Coimbra, que além de se dedicar à vida acadêmica ele atua como consultor, ou seja, ele é o que se chama de headhunter.


ENTREVISTA COM ANA PAULA DEL PRETTI CORDEIRO

Ana Paula Del Pretti Cordeiro é formada em Direito, trabalhou como empresária atuou no mercado financeiro e agora é coordenadora de estágios e programas de atividades acadêmicas extracurriculares, coordenadora dos cursos de extensão da Universidade Cândido Mendes - unidade Ipanema e professora de Direito.

Blog: Atualmente existem muitas oportunidades de estágio em grandes empresas multinacionais?
A.P.: Os convênios que nós temos aqui na instituição são de vários tipos e empresas. Tradicionalmente a nossa Cândido Mendes é muito visada, muito vista como uma universidade de Direito. Eu aqui, enquanto coordenadora de estágios, percebo que a procura dos escritórios de advocacia é muito grande. Em relação às empresas e multinacionais, eu diria que 60 a 70% das empresas que nos procuram são escritórios de médio e grande porte de advocacia e as outras empresas são empresas de auditoria financeira. Temos algumas poucas de comunicação, mas a grande maioria é a de Direito mesmo.
Blog: A maior parte dos estagiários é efetivada ou você acha que eles continuam no mercado?
A.P.: Olha, aqui eu não tenho esse parâmetro. Eu não tenho como saber se o estagiário, após a conclusão do curso, ficou ou não na empresa. É difícil te dar esse dado preciso.
Blog: Você acha melhor estagiar em empresa de pequeno, médio ou grande porte?
A.P.: Depende muito do perfil de cada pessoa. Acho que tem coisas boas numa grande empresa, como também tem coisas não tão boas. Enquanto nas pequenas empresas também tem seu lado bom e seu lado ruim. O importante é se trabalhar numa empresa idônea, numa empresa que respeite os interesses dos empregados e dos estagiários consequentemente. Isso é o mais importante, não tanto o fato dela ser uma grande empresa ou uma empresa de pequeno ou médio porte. O mais importante é que ela realmente respeite, valorize e tenha projeção. Também não adianta ser uma empresa de grande porte e estar estagnada no mercado, é importante que essa empresa tenha projeção no mercado, não só na empresa, como num escritório. Estou falando de empresa de uma maneira geral.


Blog: Os estagiários da Cândido Mendes tem boa aceitação no mercado?
A.P.: Ótima! Os estagiários daqui são muito requisitados, muito requisitados! E a área contábil está crescendo bastante! A gente teve um trabalho realizado por uma das nossas ex coordenadoras e agora vem sendo continuado pelo nosso coordenador Sérgio Magerowski e pela nova direção da professora Aleksandra Sliwowska Bartsch, e todos nós temos trabalhado muito para isso e a procura das empresas e dos escritórios é muito grande.
Blog: Onde você acha que está havendo mais oportunidades?
A.P.: A área de Gestão e de Direito tem tido boas oportunidades. Na área de Direito então, ela se subdivide entre a área pública e a privada, que é o caso dos concursos e o caso das Defensorias Públicas. Eu tenho tido muita procura do pessoal do TJ procurando estagiário, da Defensoria Pública e dos próprios escritórios, enquanto na área de Gestão (Administração e Contabilidade) são só as empresas efetivamente que procuram. Empresas de auditoria e outras empresas afins.
Blog: Você acha interessante estagiar a partir de qual período?
A.P.: O estágio é muito importante para o aluno concluir a sua graduação. Mas acho que quanto mais o aluno tiver chance e oportunidade para seu próprio estudo, melhor será para ele. Quanto mais ele puder postergar esse estágio e estudar, a meu ver, vai ser muito bom para ele. Porque normalmente, e eu vejo muito isso nos escritórios de advocacia de grande porte, o estagiário se torna uma mão de obra qualificada a preço módico. Os estagiários são submetidos a uma sabatina para entrarem lá, para poderem estagiar num grande escritório, visando exatamente a contratação futura, quando ele terminar... Mas em contrapartida, mesmo com a nova lei de estágios, e ela não é muito respeitada, os escritórios realmente, principalmente os escritórios de grande porte, eles causticam demais os estagiários. Então eu acho que é muito importante sim, esse estágio, essa fase da vida do estudante, mas às vezes o estudo pode ficar para trás. Eu falo isso na área de Direito, porque com sou advogada, como eu passei por isso, vejo aqui alunos, que são excelentes alunos, que tem realmente muita experiência prática no dia a dia do fórum, mas com a parte doutrinária meio “capenga”, porque eles não têm efetivamente tempo suficiente para o estudo. Com a nova Lei do estágio, apesar de ter que se respeitar as 6 h, o estagiário que antes tinha um horário para chegar e não tinha horário para sair, agora não tem horário para chegar, mas também não tem horário para sair, quer dizer, é uma fase muito difícil, árdua mesmo. Eu acho mesmo que enquanto puder postergar isso... Até porque depois do curso tem a prova da Ordem e o aluno tem que estar preparado.


Blog: O que você acha sobre a nova Lei do estágio?
A.P.: Eu acho que ela finalmente “pegou”. Na realidade, ela não é tão nova assim, mas antes, ninguém respeitava. Existia essa norma, mas os escritórios não respeitavam e agora me parece que estão respeitando um pouco mais.
Blog: Os professores precisam, necessitam supervisionar os estagiários ou só se houver necessidade por parte do aluno?
A.P.: O que você quer dizer com esse “supervisionar os estagiários”?
Blog: Dar algum tipo de suporte aos alunos.
A.P.: Eu acho que o professor, ele dá uma orientação para qualquer tipo de aluno, esteja ele estagiando ou não. Na verdade o estágio é um complemento na vida do aluno, ele não pode tirar do aluno a vida que ele precisa ter dentro da universidade, então, até mesmo como coordenadora das atividades complementares, promovo aqui palestras importantes que, muitas vezes, como o próprio nome diz, estão complementando o que o professor está dando em sala de aula. Por exemplo, Direitos Reais ou Contratos de Locação. Nós vamos ter agora nossa feira de editoras de livros universitários e dentro da programação da feira, vamos ter o Desembargador Sílvio Capanema falando sobre as mudanças da lei de locações. Vamos ter também Alexandre Agra Belmonte falando sobre leis trabalhistas. Enfim, essas atividades acadêmicas complementares são fundamentais, importantíssimas para o aluno.
PROFISSÕES COM GRANDE POTENCIAL DE CRESCIMENTO NO FUTURO PRÓXIMO


Fonte: Revista Exame

Estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) revelou que as profissões de engenheiro de petróleo e ambiental e analista de sistemas computacionais são as carreiras profissionais de nível superior com maiores perspectivas de crescimento no país até 2015.
As carreiras de nível superior apontadas no referido estudo demonstra a grande importância da cadeia de petróleo e gás na indústria do país juntamente com a área ambiental e a questão de projetos de Tecnologia da Informação (TI).
No nível técnico, o levantamento da Firjan identifica elevada expectativa de expansão para os trabalhadores ligados à construção civil, em função das obras do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, além de oportunidades crescentes nas áreas da indústria química e petroquímica, e de fabricação de produtos plásticos, borracha e farmacêuticos. Os investimentos públicos referentes à Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016 também reforçam a tendência de elevação nos investimentos em infra-estrutura.
A Copa do Mundo de 2014 revela que a área de telecomunicações necessitará de investimentos nos segmentos de telefonia e internet nos estádios por exigência da Federação Internacional de Futebol (Fifa).

A pesquisa está hospedada no site www.portalempresarial.com.br.

Fonte: Revista Exame




PETROBRAS LANÇA 2ª EDIÇÃO DO “PROGRAMA JOVEM APRENDIZ” EM MOSSORÓ

A Petrobras lançou, em 16 de março de 2010, a 2ª edição do “Programa Petrobras Jovem Aprendiz” (PPJA). A solenidade foi realizada na Base da Companhia em Mossoró (RN).
Representando os 72 jovens que participaram da primeira edição do programa, desenvolvido entre 2007 e 2008, Antônio Nielson Lopes afirmou: “Essa é uma oportunidade única, que mudou a minha vida pessoal e profissional. Sugiro que vocês invistam parte do que receberem em qualificação, em cursos de idiomas, em algo que dê retorno para o futuro, pois vale à pena.” Lopes trabalha hoje como técnico de segurança na empresa Plena, empresa contratada pela Petrobras.
Francisca Amanda Alves fez parte da mesma turma de Antônio Nielson Lopes no Jovem Aprendiz e conquistou uma medalha de bronze na etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento, promovida pelo SENAI no início de março, no Rio de Janeiro. Ela foi homenageada durante o evento e também falou aos jovens presentes. “O programa vai mudar a vida de vocês. O tempo passa muito rápido e vocês têm que aproveitar. O sucesso vem para quem busca, para quem corre atrás.”
O “Petrobras Jovem Aprendiz” tem como objetivo promover a inclusão social de jovens em situação de vulnerabilidade social, por meio de sua qualificação social e profissional. A Petrobras realiza este projeto com base na Lei 10.097, de 19 de dezembro de 2000.
Os jovens atendidos nesta edição do PPJA são de municípios da área de atuação da Petrobras no Rio Grande do Norte e no Ceará. Dos 176 jovens atendidos pela edição do programa, 67 são de Mossoró e três de Aracati (CE).
Todos os aprendizes que participam do programa recebem um salário mínimo, 13º salário, vale-transporte, vale-alimentação, férias, FGTS e Previdência Social. Eles cumprirão uma jornada diária de 4 horas, de segunda à sexta-feira. Todos tiveram suas carteiras de trabalho assinadas.

PRÉ-SAL IRÁ CRIAR GRANDES OPORTUNIDADES NO RIO, SEGUNDO IPEA

De acordo com levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) o estado do Rio de Janeiro, por sediar a Petrobras e seu centro de pesquisas, deverá receber vultosos investimentos para a exploração da camada de petróleo no pré-sal e o setor tecnológico deverá crescer na sua importância também em termos de nível de emprego, principalmente voltado para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
Até o ano de 2015 deverão ser criados mais de mil empregos voltados à pesquisa, o que representará cerca de 36% do total de vagas existentes nessa área em todo o Brasil. E, com a chegada de importantes empresas do ramo de petróleo para trabalhar com a Petrobras, o número total de empregos poderá ser multiplicado por dois, segundo o IPEA, o que deverá tornar o Brasil um centro global de geração de conhecimento para a indústria do petróleo.
Outro fator positivo para o Rio de Janeiro será o surgimento de empresas satélites aos empreendimentos da cadeia de petróleo, o que deverá intensificar o desenvolvimento de novos centros de pesquisa e oportunidades nas áreas de apoio tecnológico e de serviços na área offshore.
Por:Alexandre,Fernanda Miranda de Souza,Márcia de Freitas Ramalho,Rejane Castelo Branco,Sílvia Alessandra de Moraes Reis Paula

Sítio Burle Marx (SRBM)




O Sítio Roberto Burle Marx (SRBM) é uma unidade especial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), órgão do Ministério da Cultura do Brasil (MINC).
É uma instituição cujas funções básicas – conservação, pesquisa e difusão de bens naturais e culturais – a caracterizam, segundo conceito estabelecido pelo Conselho Internacional de Museus – ICOM/UNESCO – como unidade museológica; segundo sociedades internacionais de jardins botânicos e a Rede Brasileira de Jardins Botânicos, como Jardim Botânico e, segundo a determinação de Roberto Burle Marx, ao doá-lo em 1985 a então Fundação Nacional Pró Memória, como um centro de estudos, no caso um Centro de Estudos de Paisagismo, Botânica e Conservação da Natureza.

Localizado na vertente oeste do Morro do Capim Melado, pertencente ao maciço da Pedra Branca, o terreno de 807.000 m² vai da cota zero à altitude de 400m, numa faixa de aproximadamente 350m de largura, ao longo da linha de maior declive. É limitado, na parte mais baixa, pelo Canal da Maré que deságua na Baía de Sepetiba e, na mais alta, pela cumeeira do morro. Sua vegetação nativa constitui-se de espécies pertencentes ao manguezal, à restinga e à mata atlântica.

Localizado na vertente oeste do Morro do Capim Melado, pertencente ao maciço da Pedra Branca, o terreno de 807.000 m² vai da cota zero à altitude de 400m, numa faixa de aproximadamente 350m de largura, ao longo da linha de maior declive. É limitado, na parte mais baixa, pelo Canal da Maré que deságua na Baía de Sepetiba e, na mais alta, pela cumeeira do morro. Sua vegetação nativa constitui-se de espécies pertencentes ao manguezal, à restinga e à mata atlântica.

Em 1949, o Sítio foi adquirido por Roberto Burle Marx e por seu irmãoGuilherme Siegfried Marx para abrigar uma coleção botânica. Em 1973, Burle Marx mudou-se definitivamente para lá, onde pode acompanhar com mais constância a aclimatação e o desenvolvimento das plantas, em grande parte obtida por meio de freqüentes excursões de coleta que realizou a locais de vegetação intocada no Brasil.

Muitas dessas plantas tinham comportamento completamente desconhecido e necessitavam ser testadas antes de utilizadas em projetos de paisagismo.

Com o passar do tempo e ampliação do acervo, Burle Marx começou a imaginar uma forma de fazer com que seu esforço não se perdesse num futuro que já o preocupava

Havia na coleção muitas espécies, tão raras em seu habitat natural quanto escassas no Sítio, sendo multiplicadas para que, quando houvesse um número razoável, pudessem ser incluídas nas experiências e, talvez um dia, introduzidas no vocabulário paisagístico corrente. A oportunidade de garantir a continuidade do trabalho apareceu quando a Fundação Pró Memória (hoje IPHAN), reconhecendo o grande valor daquela obra, dispôs-se a manter o Sítio depois do desaparecimento de seu criador.

Após a doação ao Governo Federal, em 1985, o lugar passou a chamar-se Sítio Roberto Burle Marx, conforme estabelecido no termo oficial.

A partir de 1992, ficou decidida, em últimas instâncias judiciais, que o trecho entre a então Estrada da Barra de Guaratiba (hoje Estrada Roberto Burle Marx) e o Canal da Maré era propriedade do Exército, ficando o SRBM restrito á parte restante, com 407.000 m².
Nesta área, ao longo de 45 anos, Roberto Burle Marx organizou e preservou uma das mais importantes coleções de plantas vivas do mundo, seja pela quantidade de indivíduos, seja pela diversidade das espécies preservadas, destacando-se as famílias da Arácea, Bromeliácea, Cycadaceae, Heliconiaceae, Marantácea, Arecaceae e Velosiácea. No acervo predominam plantas autóctones do Brasil.
Lagos, morros, nascentes, encostas, brejos, pedreiras e algumas áreas relativamente áridas abrigam esta coleção. Foram também construídos ripados ou sombrais para as plantas que necessitam de condições ambientais especiais de sub-bosque, totalizando mais ou menos 14.000m² de área coberta por um tipo de tela de proteção especial denominada “sombrite”.

A visitação pública ao SRBM começou a ser feita, em dias úteis, no ano de 1995, para grupos previamente agendados de até 35 pessoas. A partir de 1996, passou a acontecer também nos fins de semana.

Por:

Carolina Castelões
Leonardo Costa
Luis Eduardo
Monica Langendolf
Roberta Maçãs
Rodrigo Albuquerque

Fotos:Divulgação

Uma Aventura Radical e ao mesmo tempo Radiante!


O Rio de Janeiro é conhecido como a cidade maravilhosa, e para muitos como um dos lugares mais lindos para se fazer turismo. O que mais chama atenção são, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, além das praias e a beleza natural, mas pra quem gosta de fazer turismo junto com um pouco de adrenalina, o Rio também tem muitas surpresas.

Conhecida como a Pedra Bonita e localizada dentro da Floresta Nacional da Tijuca, no bairro de São Conrado, esse maravilhoso morro esconde uma perfeita rampa, de onde hoje, se dá o início para um dos esportes radicais mais aproveitados e apreciados no Rio, o vôo de Asa Delta e também o Para-pente

No Brasil, o vôo de Asa Delta começou com um francês que saltou do Corcovado em 1974, depois foi para a Agulhinha da Gávea e desde 1975, por ter um acesso mais facilitado pela estrada das Canoas às decolagens, tem sido realizadas, na Pedra Bonita.

O vôo dura em média de 15 a 20 minutos e posso garantir por experiência própria que é uma sensação inesquecível.

Primeiro, inicia-se com um treino de dicas básicas para o salto, depois o grande momento radical da corrida na rampa para o salto e quando já se esta no ar a sensação é indescritível, o que se sente é que o silêncio alimenta a alma de paz, as belezas enchem os olhos de alegria e obviamente que o friozinho na barriga e a adrenalina são constantes até a hora da descida na maravilhosa praia do Pepino.

Durante esta radical e descolada aventura, você consegue ver de um ângulo muito diferente o Corcovado, o Pão de Açúcar, as praias de Ipanema, Leblon e belíssimas casas e mansões e ainda por cima os saltos vem acompanhados de vídeos ou fotos para você guardar e mostrar esta aventura.

Mas claro que como tudo que é muito bom, é preciso ter cuidados e alguns pontos a serem analisados, como:

- importante que se contrate um profissional com gabarito que seja conhecido e de uma empresa qualificada;

- o tempo tem que estar com um céu azul para que se possa apreciar melhor a vista, e o vento também têm que ajudar para que se possa aproveitar o máximo possível o tempo de vôo.

Como eu já fiz um salto na Pedra Bonita, posso garantir que é um momento que não se esquece mais e pra quem gosta de liberdade não tem igual. Aproveitem que é para todas as idades e é muito seguro!!!

Os preços variam de R$ 200,00 a R$ 350,00 – dependendo da empresa e do que é requisitado para o salto.

Por:

Carolina Castelões
Leonardo Costa
Luis Eduardo
Monica Langendolf
Roberta Maçãs
Rodrigo Albuquerque

Foto: Alexandre Manhães/Internet

Praia do Meio Barra de Guaratiba



Em Barra de Guaratiba, a oeste da cidade do Rio de Janeiro, estão localizadas as praias menos freqüentadas da cidade. Essas praias podem ser avistadas da Praia de Grumari, porém, somente podem ser alcançadas por trilhas a oeste da cadeia de montanhas da Pedra Branca.

A Praia do Meio é uma delas, e localiza-se numa área de proteção ambiental, onde tem um bonito projeto de Reflorestamento com árvores nativas da Mata Atlântica e possui diversos atrativos naturais como trilhas, nascentes d’água e mirantes.
A melhor maneira de se chegar é pela Praia de Marambaia, em Barra de Guaratiba.Lá se encontra uma trilha que corta o morro local e leva até à Praia do Meio.A caminhada até a praia dura em torno de uma hora e meia.Por ser uma trilha difícil e íngreme é recomendado apenas aqueles que estiverem em boas condições físicas.

É possível também e muito comum acampar lá, mas vale lembrar que não há energia elétrica. Como não há comércio nessa praia, Sugere-se levar água, alimentação, protetor solar, repelente de insetos e o que mais for conveniente.

Como chegar:
Seguir pela Avenida das Américas até o final do Recreio dos Bandeirantes.
Tomar o caminho para Grumari e daí seguir pela estrada da barra de Guaratiba.
Até as praias da Marambaia e do Canto, chega-se por meio de carro, ônibus e moto.A partir daí o trajeto é apenas por barco ou trilhas.

Ônibus:
Linha 387-Castelo X Marambaia.
Linha Campo Grande x Barra de Guaratiba.

Recomenda-se também para aqueles que nunca foram, que procurem ir com outras pessoas que já conheçam o local.

E não se esqueçam principalmente de RECOLHER TODO O SEU LIXO!! E desfrutar de toda beleza e paz que este lugar nos proporciona!!
Por:
Carolina Castelões
Leonardo Costa
Luis Eduardo
Monica Langendolf
Roberta Maçãs
Rodrigo Albuquerque

domingo, 25 de abril de 2010

QUEM ENTRA E QUEM SAI DA FAVELA



Em dezembro passado o governador Sérgio Cabral deu um alerta aos traficantes da Ladeira dos Tabajaras:

- Já estou avisando para os traficantes irem embora para não haver mais problemas.

Mais uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) logo seria instalada naquela comunidade e os traficantes que ali exerciam o comércio ilegal de drogas foram expulsos da favela.

Contudo, embora seja merecedora de aplausos, a iniciativa de criação das UPP´s, por si só, não é suficiente para aniquilar o caos social que se instalou em nossa cidade – e em todo o país. A partir de duas simples indagações é possível identificar que o problema não pode – e não será – resolvido com a entrada e permanência da polícia, pelas UPP´s, nas favelas: Para onde irão esses traficantes? O que farão para conseguir o seu “salário”, a partir de agora?

A instalação das UPP´s é uma medida eficaz a curto prazo. Porém, sob um outro prisma, analisando a conjuntura social do Rio de Janeiro nos dias atuais, é fácil verificar que somente a entrada da Polícia Pacificadora nas comunidades carentes é uma solução simplista e ineficaz.

Em 1997, o Consultor de Segurança Pública, Rodrigo Pimentel, concedeu entrevista a João Moreira Salles e Kátia Lund, quando estes produziam um documentário sobre a violência de nossa cidade, intitulado “Notícias de Uma Guerra Particular”. Rodrigo, à época Capitão do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), acertadamente, identificou a complexidade do problema:

- [...] Só a polícia não resolve.

Não é difícil compreender que o vácuo deixado pelo poder público nas favelas, ao longo das últimas décadas, abriu um terreno extremamente fértil para o cultivo de atividades ilegais, notadamente o tráfico de drogas.

A ausência de prestação dos serviços públicos mais elementares, como saúde, educação e segurança, trouxeram ambiente amplamente propício ao desenvolvimento de organizações criminosas.

Contudo, não se deve perder de vista que estas não se resumem ao tráfico de drogas. Em diversas comunidades carentes, deu-se o fenômeno da expulsão dos traficantes de drogas locais e sua substituição pelas denominadas milícias. Estas passaram a produzir sua receita através da cobrança de taxas da própria comunidade e exploração de “serviços”, tais como gás, transporte ilegal de vans, “gatonet”, entre outros.

Igualmente ao comércio de drogas, as atividades exercidas pelas milícias são ilegais e também geram medo e violência.

Como se vê, faz-se necessário o ingresso do Estado dentro das favelas com todos os seus órgãos e serviços e, não só, a polícia e a pretensa “segurança pública”.

As UPP´s, em um primeiro momento, se mostram necessárias e eficazes – e já renderam prêmios ao Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame -, mas por si só não serão capazes de erradicar a violência que está tatuada no rio de janeiro.

Resta imperioso que o Estado aproveite a “pacificação” do momento para ocupar os espaços deixados por administrações temerárias que ocuparam as cadeiras políticas cariocas nas últimas décadas.

Caso isso não ocorra, as lacunas sociais permanecerão abertas e funcionarão como a mais eficiente fábrica para produção do “exército de mão de obra marginal excedente”. Esses, certamente, explorarão atividades ilegais nos lotes de caos social deixado pelo Estado, seja através do tráfico de drogas, seja através das milícias e seus “serviços público-privados”, seja através de qualquer outra atividade criminosa que a criatividade deles puder oferecer.

A saída dos traficantes da Ladeira dos Tabajaras é um fato consumado. Porém, para onde irão e a atividade que passarão a desempenhar são incógnitas. A resposta está nos próximos passos que as autoridades públicas darão.

Em tempo: A proposta apresentada recentemente pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro para a ocupação do morro da Providência parece indicar um caminho mais adequado para a ocupação das comunidades carentes. A proposta de disponibilização de saúde, segurança, educação e lazer parece ser uma opção acertada. Mas, por ora, é só um projeto. Enquanto isso, vamos de UPP´s.

Por:Isabela H. G. Leite

Foto: EBAND

Rio de Janeiro, 09 de Abril de 2010

Quando é permitido contratar seguros no exterior






Um corretor liga para você, afirmando que vende seguros muito bons de uma empresa do exterior. Para convencer a fechar contrato, a pessoa cita as grandes vantagens da companhia, que é muito conceituada lá fora. E o preço da apólice é tão baixo e oferece tantos serviços que você é convencido. No entanto, muitas pessoas não sabem de um "pequeno" detalhe, que faz toda a diferença. Para os consumidores comuns, pessoas físicas, sem qualquer ligação com o exterior, a prática é proibida por lei. Portanto, quem pensa em se proteger ao contratar o seguro está, na verdade, cometendo um crime.
Muitos segurados somente desejam adquirir apólices de seguradoras em que eles acreditam ter um nome conceituado. E só por ser estrangeira, acha que isso é vantagem. Em alguns casos a contratação é permitida. No entanto, a pessoa deve procurar um advogado para não cometer erros e ser acusado, inclusive, de crime por contrabando de dívidas. Tem uma série de restrições, mas se tiver alguma empresa no exterior, alguma conta estrangeira, tudo bem. Só que a pessoa deve tomar cuidado, porque, se não receber o dinheiro, dificilmente conseguirá processar a empresa lá fora. O Código de Defesa do Consumidor não abrange serviços contratados fora do País. E mesmo que a empresa possua uma unidade em solo brasileiro, se seus serviços forem "estranhos" à legislação brasileira, não estará protegida pelo CDC. Conforme o texto que consta na Lei Complementar 126/2007, que trata do resseguro, a contratação é restrita às seguintes situações:
- cobertura de riscos para os quais não exista oferta de seguro no País, desde que sua contratação não represente infração à legislação vigente;
- cobertura de riscos no exterior em que o segurado seja pessoa natural residente no País, para o qual a vigência do seguro contratado se restrinja, exclusivamente, ao período em que o segurado se encontrar no exterior;
- seguros que sejam objeto de acordos internacionais referendados pelo Congresso Nacional;
- seguros que, pela legislação em vigor, na data de publicação desta Lei Complementar, tiverem sido contratados no exterior.
Essa norma é uma forma de desenvolver a indústria de seguros brasileira. Além disso, evita a evasão de divisas do País.


Por: João Mansour

Anna Claudia Ramos


Matéria com a escritora Anna Claudia Ramos




O Brasil é um país de educação muito precária ainda, apesar de boas instituições de ensino, a grande maioria deixa a desejar e talvez não seja suficiente para formar um cidadão, com ideais e desejos. Vivemos em um mundo controlado pela mídia, onde a televisão deixou de ser um instrumento com intuito educativo e simplesmente de lazer, para um instrumento de manipulação da massa, com cada vez coisas mais propagandas e coisas fúteis com o simples intuito de ganhar dinheiro e não de passar uma boa mensagem a quem esta assistindo. No meio disso tudo esquecemos da mais antiga das mídias e que deve sempre estar presente no nosso dia a dia, a leitura, a palavra escrita. Essa sim tem o poder de nos levar para outro mundo e nos fazer sonho alem do imaginário, essa sim seja talvez a melhor forma de nos trazer alegrias, e idéias, e quando lemos uma bela estória, imaginamos e planejamos como será a nossa, em todas as aventuras que ainda iremos percorrer.
Conversei com a escritora Anna Claudia, que e também presidente da AEI-LIJ( Associação de escritores e ilustradores de literatura infantil e juvenil).
E para ela a leitura e a melhor forma de formarmos bons cidadãos e pessoas cultas, mas para isso a leitura tem de ser introduzida cedo em nossas vidas, ainda quando criança, na escola. Veja no nosso bate papo alguma das idéias da escritora.


Anna Claudia Ramos é carioca, tem dois filhos, é escritora e ilustradora de livros para crianças e jovens e sobre teoria em LIJ. Formada em Literatura pela PUC/ RJ e mestra em Ciência da Literatura pela UFRJ, viaja pelo Brasil afora dando palestras e oficinas sobre sua experiência com leitura e como escritora e especialista em LIJ.
Anna já foi coordenadora de sala de leitura escolar e professora de literatura infantil e juvenil (LIJ) por muitos anos. Desde 1989 trabalha com oficinas de LIJ e criação literária. Atualmente divide seu tempo entre seu trabalho autoral; viajando para ministras oficinas, cursos e palestras; atuando como presidente da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEI-LIJ – www.aeilij.org.br) desde 2007; fazendo a curadoria e a mediação do programa Leitura em Debate: a Literatura Infantil e Juvenil, da Fundação Biblioteca Nacional, desde 2008, e atuando em sua empresa de consultoria editorial Atelier Vila das ArtesEm 2005, foi homenageada com a Biblioteca Escolar Anna Claudia Ramos, pela Escola Municipal Prof. Sylvio de Castro Galindo, em Angra dos Reis-RJ. Em 2009, foi homenageada com a Sala de Leitura Anna Claudia Ramos, pelo CIEP Tancredo Neves, no Rio de Janeiro.

Entrevista

Quando você começou a escrever?
R: Comecei a escrever profissionalmente em 1992, quer dizer, este foi o ano em que lancei meu primeiro livro, mas a escrita sempre fez parte de mim, desde pequena.

Por que fazer livros para crianças e jovens?
R: Porque desde sempre tive uma empatia muito grande por crianças. Fiz curso de formação de professores e dei aulas para educação infantil. Mas sempre me senti à vontade com as crianças. Diziam que eu “tinha jeito” pra conversar com crianças. Nunca deixei morrer a criança que existe em mim. Brinquei e inventei muito quando menina. Escrever para crianças e jovens foi a possibilidade que encontrei de poder continuar brincando. De poder continuar inventando novas possibilidades para a vida.

De onde você tira as idéias para fazer um livro?
R: Sempre tiro de dentro de mim. As histórias estão dentro dos escritores precisam sair de lá pra serem compartilhadas com os leitores. Mas o bacana mesmo é tentar entender o mistério que ronda o processo criativo de cada autor. Como e por que aparece uma determinada idéia. Uma coisa legal de pensar como que as idéias entram nas pessoas. E penso que seja pelo nosso olhar para o mundo que nos cerca.

Como você acha que a literatura infantil e juvenil deveria ser trabalhada nas escolas?
R: Com respeito e sem medo dos livros. Com o olhar das diferenças, da intertextualidade. Para se formar leitores é preciso oferecer bons livros e ter um mediador que ame muito literatura para cativar aqueles que ainda não são leitores. Os alunos que já gostam de ler, vão ler sempre, independente do professor e da escola. As escolas deveriam estar preocupadas em formar leitores críticos, pensantes e não apenas em ensinar literatura. Deveriam estar mais ligadas na literatura como arte. Literatura é arte, é vida. E merece ser discutida enquanto tal. Experimente oferecer livros para crianças e jovens e deixe que eles escolham o que querem ler. Peça que façam críticas sobre os livros, mas críticas bacanas e não apenas “gostei ou não gostei do livro”, isso não vale! Forme cirandas de leituras nas salas de aula. Promova debates inteligentes e veja o que acontece. Garanto que o resultado vale a pena. E não espere que todos os alunos amem ler, mas se uma parte da turma começar a ler, maravilha!

O que é mais importante no processo de formação de um leitor?
R: A liberdade em vários sentidos. Poder ler livros variados, sem censuras bobas, sem “pedagogês”, sem ser politicamente correto, um bom mediador de leitura, o contato com bons livros, boas bibliotecas, com pessoas que gostem de leitura de verdade. Outro ponto: poder discutir suas idéias e a pluralidade de leituras de um mesmo livro, ao invés de ter que responder aquilo que o professor deseja, ou imagina, que seja a resposta correta.

Todo mundo diz que leitura é muito importante. Muitas campanhas estão sendo feitas por todos os cantos. Você acha que é isso mesmo? Por que ler é tão importante assim?
R: Porque a boa literatura abre horizontes. Através da leitura posso conhecer lugares e povos que talvez nunca possa conhecer pessoalmente. Posso viajar no tempo, conhecer o passado, imaginar o futuro. Brincar de ser qualquer coisa, qualquer personagem. Chorar, rir, ter companhia, dividir dores e alegrias, mesmo que secretas.


Dizem por aí que escrever livro para criança é mais fácil, você concorda?
R: Fácil? Quem diz isso é porque não entende nada de criança. Fácil em quê? Muito pelo contrário, é muito mais difícil estabelecer um contrato de comunicação entre um adulto e uma criança do que entre dois adultos. Para esclarecer cito aqui Ieda de Oliveira: “O autor de literatura infantil tem como leitor uma criança com um universo menor que o seu, com limitações de léxico, de sintaxe e de visão de mundo, e isso faz com que ele necessite produzir seu texto dentro de uma linha de desafio enorme. O contrato que rege a relação adulto-criança é diferente do que subjaz à relação entre dois adultos. A margem de manobra para a produção de um texto para crianças é muito menor que a de um texto produzido para adultos. São outras as regras de produção com imensos desafios. Chamar o diferente de inferior é no mínimo uma leviandade”. Pense nisso e depois poderemos continuar a conversa (risos).

Que conselho você daria para quem quer se aventurar na arte da escrita?
R: Leia, leia, leia, leia. Leia sempre, muito. Leia a diversidade: de temas, de autores, de editoras. Todo escritor antes de ser escritor foi um leitor, viajou por outras terras e conheceu outras gentes através das histórias. Mas tenha paciência para saber fazer um texto amadurecer.

Foto:Divulgação



MATERIA SOBRE “CHICO XAVIER”

O Espiritismo se baseia na crença de que as almas desencarnadas podem manter contato com o mundo dos vivos, transmitindo ensinamentos úteis ao aprimoramento moral e espiritual da humanidade. Para se comunicar com os vivos, os espíritos desencarnados utilizam-se do médium, que "empresta" seu corpo ou sua voz para esta finalidade. Na verdade, as tentativas de se estabelecer contato com os mortos remontam aos primórdios da civilização humana, mas foi somente na segunda metade do século 19 que o Espiritismo se estruturou como uma doutrina. O grande responsável pela codificação dessa crença foi Allan Kardec, autor de Livre des Esprits (O Livro dos Espíritos), lançado em 1853.
No Brasil o maior médium e seguidor da doutrina espírita foi Chico Xavier.


No último dia 2 de abril, dia em que Chico completaria 100 anos de idade, estreou nos cinemas o filme “Chico Xavier”, contando a história do médium. Apesar dos bons comentários e bons públicos nas salas de cinema pouca gente realmente sabe sobre a doutrina espírita, apesar de muitos acreditarem em espírito. Por isso conversei com a escritora Flavia Cortes, que estuda e segue a doutrina espírita desde bem pequena e passou seus conhecimentos para suas filhas, que também são espíritas.

Com o filme sobre Chico agora nos cinemas, a doutrina espírita se fortalece? Ganhará mais seguidores?
Acho que sim. Pelo menos dará mais credibilidade ao espiritismo, pois muita gente confunde as religiões e acha que todas que falam sobre vida após a morte é espírita.

Como você vê o espiritismo aqui no Brasil?
Apesar de ter nascido na França no século XIX, aqui no Brasil é aonde ele é mais forte e com mais pessoas ligadas.

O que a doutrina espírita quer realmente nos ensinar?
“Conheças a verdade e ela vos libertará”. Estudo do Evangelho, e esclarecimento, e também a caridade.

O espiritismo vai contra outras religiões?
O espiritismo não é uma religião, é uma doutrina, pois não tem dogmas ou rituais. E não vai contra nenhuma religião, pelo contrario, ele ensina o Evangelho de Jesus Cristo, porém de uma forma mais esclarecedora.

Como a doutrina espírita vê Deus?
Inteligência suprema e causa primaria de todas as coisas. Deus é um só, e o mesmo para todas religiões, apesar de em algumas receber um nome diferente.

Todos nós temos alguma missão aqui na Terra?
Sim, a Terra é um planeta de provas expiações, nenhum de nós está aqui por acaso. Todos reencarnamos com o princípio de passar por provas.

O que é a mediunidade?
Todas pessoas tem em mediunidade em algum grau, pois ela é a capacidade da pessoa encarnada de perceber alguma coisa do mundo espiritual. Mas em alguma pessoas ela se manifesta mais.
Por: Elias Ramos Campêlo