sexta-feira, 17 de junho de 2011

Atualidades. Por, Franco Dias.





Comandante não especifica sanções.
Simões não deu detalhes sobre as possíveis sanções às quais estarão submetidos os 439 bombeiros que foram presos, mas afirmou que processos administrativos individuais serão abertos. "Na estrutura militar, quem tem as maiores patentes tem as maiores responsabilidades. Não se pode pensar em nenhum tipo de punição coletiva. É prematuro antecipar qualquer solução", explicou.
O comandante preferiu não opinar sobre a invasão ao quartel central na noite da última sexta-feira, que culminou na prisão dos 439. "Acho que foi uma circunstância isolada, que em algum momento saiu do controle", comentou. Ele também argumentou que a entrada do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no quartel, uma área militar, não representou uma violação. "A Polícia Militar cumpriu uma determinação", afirmou.
Manifestantes comentam liberação
Os bombeiros e familiares acampados em frente à Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) receberam com alegria e cautela a notícia da libertação dos 439 bombeiros presos desde sábado passado.
Uma das lideranças dos manifestantes, o segundo sargento do quartel de Ramos, na zona norte, Jorge Eduardo Moura, frisou que as reivindicações por melhores salários, condições de trabalho e vale transporte continuam. "Uma coisa é a libertação. Vamos continuar com as nossas demandas, de maneira serena", disse. Moura adiantou que os manifestantes devem levantar o acampamento instalado no centro da cidade depois do próximo domingo, para quando está programada uma passeata na orla de Copacabana.
"A Justiça começou a ser feita, mas ainda não foi concluída", disse uma mulher que preferiu se identificar como Marilda, mãe de um dos presos. "Homens dignos foram presos como marginais. Se eles continuarem na luta, a população vai estar do lado deles sempre, porque eles não são homens, são heróis", declarou ela.

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