domingo, 12 de junho de 2011

A Corrupção No Brasil . Por, Ludmila Navarro de Andrade Jeolas.

O nosso país caminha por passos vagos. Apesar de arrecadar muitos bilhões de dólares por ano, a renda é muito mal distribuída; apesar de ser um país avançado, que tenta superar a condição de emergente em relação aos Estados Unidos e países europeus, perde, e muito, para a corrupção.
 Segundo analisado através de pesquisas, o ano de 2008 fechou com 300 mil operações fraudulentas ou irregulares, um aumento de 112% em relação ao ano anterior, e ainda o Brasil perde anualmente com a corrupção política e empresarial cerca de R$ 160 bilhões, o que representa 6% do Produto Interno Brasileiro (PIB).
Não podemos deixar de criticar os atos que ficam impunes em nosso governo. A roubalheira chega a surpreender, pois muitos jornais, sejam eles impressos ou televisivos, denunciam atos corruptos, mas parece que as Autoridades apoiam, se locupletam com os embusteiros.
Não há como deixar de indignar-se diante da tamanha corrupção que assola as nossas administrações. E é essa a principal causa da indignação do brasileiro, pois os corruptos tiram de nós não apenas o pão que nos alimenta, mas a dignidade.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Brasil perde US$ 3,5 bilhões por ano com prejuízo à produtividade provocada por fraudes públicas. Perdemos com isso um grande investimento em educação, saúde e segurança por exemplo.
Enquanto noticiam as fraudes do governo e das empresas, a saúde sofre com a falta de medicamentos, de leitos, de médicos e os governos dizem estar fazendo o necessário para melhorar o atendimento ao doente no SUS.
É deprimente o estado do nosso país. Ele está jogado às traças, ou melhor, à corrupção.
Um ótimo exemplo disso, é o mais recente caso, envolvendo o ministro-chefe....

As disputas políticas envolvendo o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, podem prejudicar a determinação do governo brasileiro em desaquecer a economia e reduzir as pressões inflacionárias...
De acordo com uma publicação norte-americana, a polêmica sobre o crescimento do patrimônio pessoal de Palocci é o “primeiro grande teste” da presidente Dilma Rousseff, que já estaria sendo prejudicada pelo caso. Lembramos que o Código Florestal foi aprovado por deputados do aliado PMDB, contra a determinação da presidente, levantando dúvidas sobre a capacidade de comando de Dilma Rousseff.
Ao mesmo tempo, a volta à cena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para lidar com a crise política, segundo publicação, fez Dilma "parecer incapaz de se manter sobre os próprios pés - uma percepção perigosa para uma chefe mulher em um país com tão poucas delas".
“O temor imediato é que tudo isso possa impedir ou atrasar as medidas necessárias para esfriar uma economia superaquecida”, diz a Economist.
Nos últimos meses, o governo tem agido para reduzir a velocidade de expansão da economia brasileira - que voltou a acelerar no primeiro trimestre deste ano, com alta de 1,3% -, como parte dos esforços para conter a escalada inflacionária.
Nas últimas semanas, as expectativas do mercado para a inflação este ano têm se reduzido, embora permaneçam acima do centro da meta de 4,5% determinada pelo governo. Ainda assim, uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), lembra a revista, mostrou que 71% dos brasileiros acreditam que a inflação seguirá em alta pelos próximos meses.

"Com ou sem seu braço-direito, Dilma Rousseff terá que agir decisivamente para que essas expectativas de inflação não se tornem uma profecia auto-realizável", diz a "Economist".

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