A dança moderna, nascida no começo do século 20, é um estilo de dança centrado nas interpretações do dançarino, se diferenciando da dança clássica, sempre focada em passos estruturados.
Os dançarinos modernos rejeitam as limitações do ballet clássico e favorecem movimentos derivados de seus próprios sentimentos, expressando suas subjetividades.
Tal movimento iniciou-se com uma revolução contra as regras rígidas do ballet clássico, que incluíam técnicas estruturadas, roupas e sapatilhas de ballet. Os dançarinos procuraram um maneira mais livre e relaxada de dançar. Alguns passaram a dançar descalços ou com fantasias extravagantes.
Dentro dessa nova perspectiva, os bailarinos eram encorajados a usar suas emoções e sentidos para criar seus próprios passos e movimentos. A maneira de usar o corpo também foi transformada. No ballet clássico, o corpo era visto como algo leve e sutil; já na dança moderna, o peso corporal é utilizado para enfatizar movimentos. Os movimentos são mais bruscos e o dançarino frequentemente se joga no chão.
Nesse período, diversos dançarinos pioneiros criaram um caminho para o início da dança moderna nos Estados Unidos, incluindo a legendaria Martha Graham.
Martha é considerada uma das mais importantes pioneiras do movimento da dança moderna em seu país. Na tentativa de expressar toda sua paixão na dança, ela criou sua própria linguagem de movimentos. Uma técnica similar ao ballet clássico, mas com diversas transformações. Ao invés de desenvolver movimentos longos e fluídos, ela inovou ao apresentar movimentos curtos e precisos.
A dança de Martha Graham visava expor emoções humanas básicas através de ações e expressões. Sua corajosa contribuição para a dança mundial a rendeu vários prêmios e honras.
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