sexta-feira, 17 de junho de 2011

Violência. Por, EDUARDO CONDÉ.


Foto: Ronald Robson






O crack é a droga mais nociva a saúde e já é consumida em 98% dos municípios brasileiros, mais suas vitimas nem sempre são causadas pelo seu efeito destrutivo e sim pelo contexto social de seu usuário. Números apontam que cerca de 60% dos dependentes são brutalmente assassinados em decorrência de dividas com os traficantes.

As mortes provocadas pelo crack são incrivelmente superiores aos homicídios decorrentes de qualquer outro entorpecente e compõem um índice oito vezes superior à taxa geral de mortes na cidade de São Paulo.

Entre as vitimas provocadas pela violência gerada pelo crack, 95,7% são homens, 4,3% mulheres. 69,6% brancos e 30,4% negros. 21,8% têm entre 15 e 20 anos e 52,2% tem entre 21 e 30 anos. 8,7% dos mortos foram vitimas de overdose acidental e 56,5% de homicídios com requintes de crueldade. Esses números mostram a dura realidade dos viciados em crack e dão uma idéia do tamanho do problema gerado na sociedade.

Por ano, cerca de 200 mil pessoas são vitimas da violência gerada pelo tráfico de drogas em todo o mundo. No Brasil, o tráfico responde por mais da metade dos homicídios, em geral provocados por dividas com os traficantes e está presente em todas as classes sociais.

A população que consome drogas ilícitas está contida em menos de 5% da população mundial entre 15 e 64 anos em contraste com 5 a 6 vezes a proporção de pessoas dependentes de álcool ou tabaco. O número de mortes causadas por drogas se limita a 200 mil por ano, isto é um décimo das fatalidades que resultam do álcool e um vigésimo daquelas causadas pelo tabaco.

Mesmo com os números muito inferiores em relação às mortes e a quantidade de usuários de drogas consideradas licitas, como o álcool e o tabaco, os entorpecentes ainda causam mais problemas e contribuem de forma direta com o aumento da criminalidade.

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