terça-feira, 14 de junho de 2011

Impostos, um grande fardo. Por, Marcus Vinicius e Jesus Freitas

No Brasil a carga tributaria é praticamente o dobro da média de países emergentes como Argentina e China, e está na 17º em arrecadação de impostos. Pagamos atualmente 74 impostos diferentes, não dando nem para decorar tantos nomes IGF, ITD, ISS, II, IPVA, IPI, IR... e na maioria das vezes, nem percebemos. Quando compramos uma simples bola de futebol 46% dela é imposto, em um videogame essa carga chega a 72%, se você necessitar de um xarope para tosse vai pagar 35% e nem o papel higiênico esta livre de ser tributado, pois 40% dele são revertidos em impostos. Mas porque é necessário se pagar uma carga tão grande de tributações, para onde vão esses impostos e o que isso acarreta nos nossos bolsos?
Essas cobranças estão presentes desde os primórdios da civilização existem Tabletes de barro datados de 4000 A.C. encontrados na Mesopotâmia com referência a impostos cobrados, os governos arrecadam tributos dos cidadãos que, por sua vez, sempre reclamaram da cobrança, sendo que ainda existem coincidências daquele período para cá, os sumérios além de entregar parte dos alimentos que produziam ao governo, tinham a obrigação de passar até cinco meses por ano trabalhando para o rei, hoje em dia ainda temos que trabalhar quase 5 meses exclusivamente para pagar mais de 1 trilhão de reais em tributos para o Estado . A palavra “imposto” já diz exatamente o que é, é uma cobrança imposta a cada cidadão que não tem o direito de se negar a pagar. Em teoria esse dinheiro tem a finalidade de contribuir para pagar os gastos públicos, porem não temos tanta certeza de onde vai realmente esse valor, sabendo que ele cobre gastos exorbitantes governamentais, e que se houvesse uma diminuição desses gastos e a real utilização de toda a verba para sanar as necessidades da população sem que dela ocorresse desvios, esses impostos poderiam ser diminuídos. Com a diminuição os valores dos produtos poderiam ser baixados, a exemplo de um Volkswagen Gol zero quilômetro custaria R$ 19.877 em vez dos R$ 30.807, se esses tributos fossem diminuídos aumentaria o poder de compra da população, existiria menos sonegação e teria uma arrecadação menor, um exemplo disso foi quando houve a redução do IPI sobre carros e eletrodomésticos a venda desses produtos aumentou. Os impostos cobrados de forma adequada e usados de forma clara e correta, não se torna um fardo, pois assim poderíamos ver melhoras na saúde, educação, segurança, infraestrutura e com certeza não haveria tantas reclamações para realizar o pagamento.

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