sexta-feira, 17 de junho de 2011

MEDICINA E SAÚDE. Por, Daniel Horovitz.

O estudo da medicina e um bom sistema de saúde são cruciais para o desenvolvimento e a manutenção de uma sociedade. No Brasil, dia após dia, é possível perceber as condições lastimáveis em que nossos hospitais se encontram mesmo que, ironicamente, sejamos um dos países cuja população paga mais impostos. Enquanto o sistema de saúde deixa a desejar, a iniciativa privada se esbalda com o preço absurdo dos remédios e com a extorsão que é o mercado de planos de saúde. Àqueles que não podem pagar o preço exorbitante que é cobrado, o que resta é correr atrás dos medicamentos genéricos (que não cobrem todas as fórmulas químicas necessárias e disponíveis para tratamentos) e torcer para serem atendidos em hospitais públicos.
Os médicos, infelizmente, acabam sendo, muitas vezes, alvo de severas críticas por parte dos pacientes desesperados. Além de não terem a estrutura necessária para proceder com os atendimentos, na grande maioria das vezes, não são capazes de atender a imensa demanda de pacientes. Nosso sistema de saúde pública é, sem dúvida, uma vergonha e, infelizmente, não é possível enxergar uma luz no túnel. O poder político não se interessa pelo povo que o elegeu e está deixando-o morrer dia após dia. Em todas as áreas de atuação e na maioria esmagadora dos hospitais, salta aos olhos desorganização, despreparo, falta de estrutura, superlotação etc.
Da mesma forma do que foi dito por mim a cerca da educação, seria interessante ver como seria se os políticos e seus familiares fossem obrigados por lei a ser atendidos unicamente em hospitais públicos. Dessa forma, teríamos a certeza de que os impostos que pagamos seriam, de fato, utilizados para a melhoria dos direitos fundamentais do povo. Eles não seriam loucos de se arriscarem a ser atendidos em um hospital que, eventualmente haveriam negligenciado e a saúde, por conseguinte, melhoraria exponencialmente.
Precisamos de uma reestruturação completa de nosso sistema de saúde, pois bons médicos, felizmente, é o que não nos falta. Está na hora de o povo se fazer ouvir pelo Estado e, então, fazer valer seus direitos. Não há a menor condição de continuarmos inertes assistindo mortes por negligência do Estado todos os dias em nossas casas. Negligência, despreparo e descaso são inaceitáveis.

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