segunda-feira, 13 de junho de 2011
Medicina e Saúde. Por, Guy de Orleans e Bragança.
Transtorno de Ansiedade Social
O Transtorno de Ansiedade Social, também conhecido como Fobia Social é uma categoria diagnóstica recente, incluída apenas em 1994 no DSM-IV, 4o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Tal inclusão revelou que a Fobia Social representa um problema de saúde mental específico, podendo ser incapacitante em suas formas mais graves.
Nesse transtorno, que atinge 2% da população, o processo de interagir com ou outros ou de criar relacionamentos provoca um tremor esmagador e é frequentemente evitado.
O Fóbico Social é teme diversas situações sociais e de desempenho, porque se preocupa em ser humilhado ou constrangido por funcionar inadequadamente ou apresentar sintomas visíveis de ansiedade. Ele apresenta medo marcante e persistente de situações sociais ou de desempenho, em que se sente exposto a desconhecidos ou a um possível escrutínio ou avaliação dos outros.
Assim sendo, o indivíduo teme agir de forma a demonstrar sua ansiedade e receia que este comportamento possa ser humilhante ou embaraçoso para si.
As situações temidas pelos Fóbicos Sociais podem variar, como falar em público e conversar entre duas pessoas. Alguns temem e evitam o contato social em geral. Tais situações podem ser suportadas, mas com muita ansiedade.
O grau de ansiedade aumenta conforme o nível de formalidade da situação social e o quanto o indivíduo se sente exposto à críticas.
Atualmente, estudos comprovam a efetividade das abordagens de Terapias Cognitivo-Comportamentais para o tratamento do transtorno. Os objetivos de tal linha de terapia são: diminuir a ansiedade e as evitações sociais, além de diminuir as limitações do paciente e melhorar a sua qualidade de vida.
O tratamento ocorre principalmente através da Reestruturação Cognitiva, método que consiste em desafiar os erros lógicos do pensamento do paciente, através de evidencias que sustentam outro ponto de vista.
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