domingo, 12 de junho de 2011

A solidão do mar. Por, José Fábio Garcia da Silva Maron.

Com o crescente desenvolvimento da vida marítima nasceu um novo mercado de trabalho que abrange inúmeras atividades para todos os tipos de qualificação; normalmente demanda mão de obra jovem e solteira.
As profissões embarcadas se caracterizam pela baixa necessidade de qualificação e alta remuneração; elas abrangem grande número de atividades: todo o setor hoteleiro, arrumadeiras, garçons, cozinheiros, faxineiras, atividades em comercio e cassino, além da própria tripulação operante de um navio de cruzeiro.
O mercado de técnicos embarcados, após a descoberta do pré-sal, se tornou o mais promissor, contratando soldadores, mergulhadores e perfuradores para uma demanda cada vez maior, com um mercado duradouro.
A mais arriscada das profissões embarcado é provavelmente a mais bem remunerada: é a de pescar King Crabb uma espécie gigantesca de caranguejo, que chega a pesar 7 kilos cada um; nativo de águas muito frias e profundas, sua pesca é feita por meio de gaiolas que são deixadas no mar, semanas antes e são marcadas no GPS; o trabalho da tripulação é alçar as bóias e içar as gaiolas sendo grande o perigo de queda nas águas congeladas de e morte por hipotermia; em geral morre um pescador por semana. Os pescadores recebem, ao chegar da viagem, o montante referente à sua cota no resultado.
A solidão do mar justifica tais salários, e a economia acontece pela falta de tempo e interesse para gastar dinheiro, estando embarcado

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