terça-feira, 14 de junho de 2011

Violência. A luta contra a violência no campo. Por, Adriana Ielmini .



As discussões em torno do novo código florestal brasileiro deixaram em evidência não apenas a questão ambiental, assim como outro grande problema que afeta a zona rural do país: a violência contra ambientalistas e pequenos produtores. Esse é um problema histórico da região amazônica e se remete aos tempos em que os índios foram praticamente dizimados pela colonização branca.

A violência nessa região está intimamente ligada a fraqueza das instituições que deveriam proteger a população local que luta por um desenvolvimento mais sustentável da Amazônia. A sensação de impunidade faz com os grandes agricultores e madeireiros se utilizem da força para acabar com a vida de quem possa atrapalhar o bom andamento dos seus negócios, na maioria das vezes cercados de muita ilegalidade. Além disso, eles dominam todas as esferas de poder da região, seja municipal ou estadual, o que aumenta ainda mais essa sensação de impunidade.

A atuação do governo federal também é limitado, visto pela sua derrota na votação do novo código florestal, amplamente favorável aos grandes fazendeiros. A polícia federal não tem efetivo suficiente para proteger todos os ameaçados no campo, como já mesmo confessou uma ministra do governo Dilma.

Os casos como a morte de Chico Mendes ou da missionária Dorothy Stang ajudam a colocar em evidência na mídia o problema da violência rural. Mas, esse efeito é passageiro e novas vidas anônimas se perdem na defesa do campo e do desenvolvimento sustentável.

A luta pela preservação do meio ambiente, dos pequenos produtores e contra a violência rural é dura já que afeta interesses econômicos importantes. É necessária a conscientização da sociedade para o problema, além do uso de uma força policial mais forte, tal

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